sábado, 31 de janeiro de 2009

O que resta da indústria de veículos de concepção nacional




Longe vão os tempos em Portugal tinha Marcas próprias como:

UMM
PORTARO
CASAL
MACAL
VILAR
SOREFAME (Veículos militares e comboios)

Por outro lado, foram atribuídos subsídios a inúmeras empresas estrangeiras que, ao fim de poucos anos, se transferiram para outros países. Absolutamente degradante.


quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

PlayList


segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

SABOARIA CONFIANÇA DESDE 1894







Saboaria Confiança: Um dos maiores tesouros de Portugal.

No momento em que a Confiança está prestes a ser adquirida pela Ach. Brito (outro tesouro nacional, fundada em 1887), importa enaltecer e elogiar todos aqueles que contribuíram para a sua existência e desejar boa sorte ao novo grupo, na expectativa de que todas as marcas tenham iguais direitos e saibam manter a sua essência única.

Catálogo Confiança


quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Caso Freeport - Take 2

E continua a investigação (súbita) ao caso Freeport:

De acordo com o que a SIC apurou, em causa estão suspeitas de corrupção no processo que permitiu a viabilização da construção do ‘outlet’ de Alcochete.

Aos escritórios da Vieira de Almeida advogados (VdA), também em Setúbal, a PJ foi buscar vários contratos visto que a VdA acompanhou todo o processo, desde a compra do terreno até ao licenciamento dos cinemas do Freeport.

Em declarações ao jornal Sol, Júlio Carvalho Monteiro admitiu que a Judiciária levou diversos documentos relativos a ‘offshores’ antigas e um e-mail enviado para o Freeport, sobre o licenciamento do ‘outlet’.

Na empresa ISA, também propriedade do tio de José Sócrates, foi apreendida toda a contabilidade.

No seguimento de suspeitas graves, e esclarecedoras de como se pratica corrupção em Portugal:

Uma semana depois, o semanário avançou que o vídeo de uma conversa entre um administrador inglês da sociedade proprietária do espaço comercial e um sócio da consultora Smith & Pedro denunciava o pagamento de “luvas” ao ministro português envolvido no caso. O DVD estaria na posse das autoridades ingleses desde 2007.

e para não falar da rapidez no licenciamento do Freeport de Alcochete (3 dias antes do Governo de gestão do Engenheiro Guterres cessar funções) após ter sido chumbado anteriormente.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Os governantes de Portugal estão de parabéns (mais uma vez)

Sobre o encerramento da SEBER PORTUGUESA FARMACÊUTICA

Entrevista a José Júlio Macedo, dono da SEBER:

«P:Porque decidiu encerrar todas as empresas do grupo Seber?
R: Por desencanto político.(...)»

«P:Porque é que não optou por vender o negócio?
R: (...) Não quero voltar a investir em Portugal. Nem pensar. Aqui é só para pagar impostos.(...)»

Fonte da entrevista: Jornal Expresso, 17 de Janeiro de 2009.



Publicidade da Sacor de 1951.


domingo, 18 de janeiro de 2009

Caso Freeport

Por esclarecer continua o suposto envolvimento do actual primeiro-ministro no caso Freeport.

Uma conversa entre um administrador inglês da sociedade proprietária do espaço comercial do Freeport, em Alcochete, e um sócio da consultora Smith & Pedro denuncia o pagamento de "luvas" a um ministro português do Governo de António Guterres, noticia hoje o semanário "Sol".

A investigação em curso no Reino Unido ao "caso Freeport" inclui, desde 2007, um DVD com uma gravação vídeo entre um administrador do espaço “oulet” e um empresário inglês, Charles Smith, em que é assumido o pagamento de "luvas" a políticos portugueses para que fosse viabilizada a construção do espaço comercial de Alcochete, avança o semanário.

Na conversa, Smith implica de forma explícita um ex-ministro do governo de António Guterres – que, conforme o semanário já tinha avançado na edição da passada edição – encabeça uma lista de 15 suspeitos visados pela investigação inglesa.

O Freeport, construído numa Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, foi viabilizado num dos últimos Conselhos de Ministros do Governo de António Guterres, durante o mês de Março de 2002. Nessa altura, de acordo com as autoridades inglesas, saíram da sede da empresa em Londres grandes quantias de dinheiro que foram transferidas para Portugal através de “off-shores” na Suíça e Gibraltar, alegadamente para o pagamento de “luvas”.

O processo relativo ao espaço comercial do Freeport de Alcochete está relacionado com suspeitas de corrupção na alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPET) decidida três dias antes das eleições legislativas de 2002, através de um decreto-lei, e que terá sido mudada para possibilitar a construção da infra-estrutura que já tinha sido anteriormente chumbada por colidir com os interesses ambientais acordados entre Portugal e a União Europeia.

Estranha-me que esta notícia apenas seja explorada pelo jornal Público e pelo Semanário Sol. Porque será?


Via Público


sábado, 17 de janeiro de 2009

Technocrats

«The new era may place a higher value on finding practical ways to improve the workings of vast bureaucracies, and most of McKinsey’s clients are large multinational companies and government departments. And McKinsey has seen more of its alumni go on to be chief executives of other companies than any other firm; doing work for its alumni in their new corporate homes is a huge source of McKinsey’s revenues.

If the past decade has been dominated by financiers, the next may be all about reviving the technocratic spirit famously celebrated in “The Power Elite”, a landmark book published in 1956 by C. Wright Mills, a sociologist. Then, the best technocrats, who could move easily between public and private sector, applying the same top-down problem-solving skills to both, were people such as Robert McNamara, recruited as defence secretary by John F. Kennedy from his post as president of Ford Motors. Presumably the current boss of Ford lacks the same appeal for Mr Obama—but the smartly-dressed, team-oriented, understated problem solvers of McKinsey may be just the ticket.»

Texto retirado de:

Economist.com, Jan 13th 2009.


quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

ISRAEL vs PALESTINA


Confesso que já estou um pouco saturado de ouvir falar sobre este assunto, daí nunca ter escrito nada sobre ele neste blog. A razão principal desta saturação talvez resida no facto de ter a percepção que ambas as partes são culpadas deste degradante espectáculo, ou seja, não existe propriamente um lado “bondoso”. Por outro lado, Portugal, hoje, é um País insignificante - por muito que me confranja afirmar - e, como tal, as suas opiniões são absolutamente insignificantes na política internacional. No entanto, como estão em causa vidas de seres vivos, acho que devo exprimir uma opinião.

Trata-se de um assunto muito complexo, que deveria ser resolvido pela ONU tendo por base a definição exacta de fronteiras (que teve por base do Processo de Oslo) e o seu integral respeito. Ora, como se sabe a ONU que deveria ser o garante do respeito dos direitos humanos e da defesa de sociedades exemplares, pouco mais é que uma declaração ténue de intenções; um grupo formado maioritariamente por gente com pouca capacidade de fazer algo com resultados práticos. De ambos os lados existem fanatismos que têm de ser combatidos com dureza, é necessário que ambas as partes tenham vontade de resolver o problema e para isso seria bom que a comunidade internacional pressionasse de forma eficaz a procura de uma solução definitiva. Tenho a certeza que em ambas as partes existem pessoas interessadas nisso, e outras se tivessem acesso a educação/informação também o desejariam.

O não cumprimento de um eventual acordo deverá sempre ser alvo de fortes punições, como garantia de sucesso.

A situação actual é absolutamente intolerável - não pode continuar.


terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Arquitectura e Engenharia de Qualidade




Aeroporto Francisco Sá Carneiro - Aeroporto do Porto


domingo, 11 de janeiro de 2009

Mundo actual (VII) - Palestina


Não consigo imaginar a paz no território Palestiniano sem a erradicação total do Hamas e do Hezbollah. A presença e a provocação constante de duas organizações armadas junto das fronteiras com Israel simplesmente levam este país a retaliar. E, naturalmente, a retaliar com a violência legítima (por vezes exagerada, admito) de quem vê a sua fronteira atacada diariamente por rockets vindos do Sul (Faixa de Gaza) e ameaças constantes vindas do Norte (Líbano). Todos os esforços por parte do Egipto, um país que se tem comportado de forma responsável em conjunto com a Autoridade Palestiniana, não têm qualquer impacto na cena internacional. Sobretudo porque os esforços egípcios não são sequer alvo de discussão pelo Hamas e o Hezbollah, que são orientados e apoiados (na logística e financeiramente) pelo Irão e pela Síria. A esquerda selectiva e comprometida esquece-se que a proposta de cessar-fogo egípcio não foi aceite pelo Hamas e que, do ponto de vista desta organização, os combates devem continuar até que Israel sofra uma dura derrota.

A solução implica por isso comportar os custos de uma guerra total com o Hamas e o Hezbollah até à sua extinção, ou por uma pressão internacional fortíssima (que junte os EUA, a China e a Rússia) contra o Irão e a Síria para que deixem de apoiar estas organizações terroristas. Tenho as maiores dúvidas que o mandato actual da ONU no Líbano que, ao abrigo da Resolução 1701 tem por obrigação desarmar o Hezbollah, tenha o sucesso pretendido de neutralizar esta organização. Recorde-se que este mandato fora aprovado por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU em Julho de 2006. Acontece que, pela natureza de força pacifista da ONU, não acredito que esta força internacional (onde estão tropas portuguesas) tenha a capacidade e a coragem de desarmar uma organização terrorista, em que implicaria entrar em cenários de guerrilha e de combate rua a rua para atingir os seus objectivos. Ainda por cima tendo em conta que o Hezbollah tem a sua protecção assegurada pelo Irão e Síria e por isso não se move apenas por agendas e circunstâncias locais.

Israel, atacada por várias nações árabes em 1948 e 1967, respondeu duramente a esses ataques. Caso não o tivesse feito, provavelmente não existiria. Este exemplo reforça a minha ideia de que a questão da proporcionalidade é simplesmente ridícula. É um argumento falacioso ainda mais quando o Hamas utiliza civis como escudos humanos e bombistas suicídas. É hipócrita porque se passa muito pior actualmente no Darfur e no Congo e essas populações não têm 1/10 da atenção mediática, do apoio humanitário e da solidariedade internacional.

(Continua)


Apresentação do livro East Asia Today


Apelo à presença no Instituto de Estudos Superiores Militares em Lisboa no dia 15 de Janeiro (Quinta-feira) pelas 18:30h, para a apresentação do livro East Asia Today coordenado pelo Dr. Luís Tomé, especialista na área de Relações Internacionais. A apresentação será feita pelo General Garcia Leandro.


As 10 Maiores Empresas Efectivamente Nacionais

As 10 Maiores Empresas Efectivamente Nacionais (em princípio)

1 – PETROGAL (Volume de Negócios em 2006: 8.441.323 (milhares de euros))
2 – MODELO CONTINENTE – HIPERMERCADOS (VN06: 2.532.894)
3 – EDP DISTRIBUIÇÃO – ENERGIA (VN06: 2.120.568)
4 – TAP (VN06: 1.841.821)
5 – PT COMUNICAÇÕES (VN06: 1.779.320)
6 – PINGO DOCE – DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR (VN06: 1.610.635)
7 – TMN (VN06: 1.534.831)
8 – REN – REDE ELÉCTRICA NACIONAL (VN06: 1.445.132)
9 – EDP ENERGIAS DE PORTUGAL (VN06: 1.240.047)
10 – GALP GÁS NATURAL (VN06: 1.212.877)

Fonte suplemento “As 1000 MAIORES 2008” do jornal Expresso de 25 de Outubro de 2008.

Onde estão as indústrias exportadoras?


quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

PlayList


“The Bête Noire Tour", concertos de 1988/1989, originalmente editado sob o título de “New Town”, constitui uma obra-prima de Bryan Ferry, um dos pontos mais altos da sua carreira e, quem sabe, em termos estéticos o culminar/finalizar da estética moderna europeia. Visualmente este concerto nada tem a haver com outros dos anos 80, uma época onde vigorou um certo mau gosto visual, pelo contrário, aqui temos uma estética clássica, moderna, intemporal, com alguns elementos da selva africana e, porventura, até greco/romanos. Tudo magistralmente combinado sob o ponto de vista europeu para criar um filme único, onde cada gesto, cada pose foi estudada ao pormenor e ao qual se associam músicos de grande categoria.

Aqui fica um link para a interpretação da música The Chosen One, de uma intensidade impressionante.






"The Bete Noire Tour", concerts of 1988/1989, originally published under the title "New Town" is a masterpiece of Bryan Ferry, one of the highest points of his career and, perhaps, in the aesthetic terms the culminate / finish of the modern European aesthetics. Visually this concert has nothing to do with other 80s, an era in which there was a certain bad visual taste, on the contrary, here we have an aesthetic: classical, modern, timeless, with some elements of the African jungle and, perhaps, Greek / Roman. All beautifully combined under the European point of view to create a single movie, where every gesture, every look was studied in detail and in which are associated great musicians.

Here is a link to the interpretation of the song The Chosen One, of an impressive intensity.


domingo, 4 de janeiro de 2009

FALAR CLARO

«O País está a saque.»

Henrique Medina Carreira na SIC Notícias, falando sobre Portugal, 2 de Janeiro de 2009.


DESDE QUANDO?


«Infelizmente, não ocorreu ao dr. Cavaco explicar que este problema não nasceu anteontem. Desde o “25 de Abril”, não houve governo, incluindo os dele, que não desse a sua simpática contribuição para a desgraça actual (embora o de Guterres se distinguisse).»

Jornal Público, 3 de Janeiro de 2009, parte de um artigo de Vasco Pulido Valente, intitulado Viver da dívida.