Jornal SOL - capa 13 Fevereiro 2021

«SANTANA LOPES: 'DEVEMOS MANTER OS BRASÕES'»

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A PRAÇA DO IMPÉRIO NÃO SE REQUALIFICA.

A PRAÇA DO IMPÉRIO RESTAURA-SE, E APENAS POR TÉCNICOS ALTAMENTE QUALIFICADOS.

PRAÇA DO IMPÉRIO - LISBOA | PORTUGAL

«NA PRAÇA NÃO SE TOCA.

A PRAÇA É DO POVO.»

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«Tal como seria impensável proceder a obras de (restyling) transformação do Mosteiro dos Jerónimos num edifício de carácter mais contemporâneo, considero que os fabulosos jardins da Praça do Império devam permanecer no seu estado original, mas obviamente não no estado de semi-abandono tal como se verifica actualmente (plantas e elementos construídos). Na qualidade de Arquitecto Paisagista jamais seria capaz de concorrer a este concurso promovido pela Câmara de Lisboa.»

Texto publicado originalmente neste blog em 2016, aqui.

IN PERPETUAM REI MEMORIAM

De facto o artigo Helena Matos, «A isto chama-se declínio. A partir de que momento se torna irreversível?», publicado no jornal digital Observador, 7 Fevereiro 2021, cada vez se torna mais pertinente.

Portugal actualmente já não concebe nem produz máquinas complexas como locomotivas diesel ou eléctricas, derivado do desaparecimento da Sorefame. Como tal tem de importar estes veículos.

Se actualmente em Portugal já não existem jardineiros (ou outros técnicos que dominem estes conhecimentos), então que se recorram a técnicos estrangeiros para o restauro dos brasões constituídos por elementos vivos (plantas). 

«A isto chama-se declínio. A partir de que momento se torna irreversível?»

A isto chama-se declínio. A partir de que momento se torna irreversível?

Artigo de opinião de Helena Matos, jornal digital Observador, 7 Feveriro 2021