quarta-feira, 28 de abril de 2010

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Inacreditável - No que Portugal se transformou

"Fico a pensar que podia ter aceitado os 200 mil euros"

«Bragaparques. Relação iliba Domingos Névoa de corrupção, mas o caso pode ir ao Supremo
O Tribunal da Relação de Lisboa absolveu ontem o empresário Domingos Névoa, antes condenado por oferecer 200 mil euros ao vereador de Lisboa, José Sá Fernandes, em troca de favores num negócio de terrenos entre a Bragaparques e a câmara municipal. Os juízes da segunda instância consideraram que o vereador "não tinha competências legais nem poderes de facto" para aceder ao favor que era pedido - o de desistir da acção popular a contestar a permuta dos terrenos do Parque Mayer e da Feira Popular. Por essa razão, julgaram que não existe crime de corrupção. O advogado da acusação, Paulo Sternberg, admite vir a recorrer para o Supremo. Mas a possibilidade de revogar a decisão da Relação não altera o sentimento de "desilusão absoluta" do vereador. Sá Fernandes disse ao DN que, a julgar pelo que veio a público, "o tribunal admite que todos os factos são verdadeiros, mas considerou que a oferta de dinheiro para dizer bem do negócio não constitui um crime". "Fico a pensar que podia ter aceitado os 200 mil euros", desabafou antes de avisar que nunca aceitará dinheiro para mudar as suas posições públicas. O absolvido, Domingos Névoa, recusou-se a falar, mas o seu advogado, Artur Marques, considerou que "foi feita justiça". "Esta é uma decisão justa, correcta e tecnicamente adequada pela qual sempre me bati. O senhor Névoa é um homem honesto que não merecia o sofrimento por que passou." O empresário da empresa de construção civil de Braga tinha sido condenado pelo Tribunal de Primeira Instância a pagar uma multa de cinco mil euros por tentativa de corrupção. A acusação recorreu da sentença, que considerava insuficiente, mas a Relação veio ontem dar razão ao arguido. O caso Bragaparques estalou em 2006 e teve o negócio de permuta de terrenos em Lisboa como pano de fundo. A alegada tentativa de corrupção foi denunciada pelo irmão do vereador. Ricardo Sá Fernandes, que colaborou com a Polícia Judiciária para incriminar Névoa, afirmou ontem ao DN que o acórdão "dá um sinal de que não vale a pena combater a corrupção". "A mensagem é que se nos juntarmos a ela nada acontece", criticou. "Esta é a justiça que os portugueses merecem, por causa da atitude complacente que predomina." No mês passado, Ricardo Sá Fernandes foi condenado a pagar uma multa de dez mil euros - o dobro da multa a Névoa - por difamação. Em causa estava uma entrevista ao Sol em que acusa o empresário de ser "corruptor e vi- garista". O advogado recorreu.

HUGO FILIPE COELHO
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Fonte: Jornal Público on-line 2010-04-23 às 08:06


segunda-feira, 26 de abril de 2010

Impostos em Portugal

Em resposta à tua questão, Ricardo, a resposta é: tributação das mais-valias. Duvido dos efeitos redistributivos da medida, sobretudo tendo em conta que não há capacidade financeira nem política do Estado para adoptar políticas redistributivas, na crise em que estamos. O melhor que podemos fazer neste momento é pagar aos nossos credores. E apenas conseguimos cumprir essas obrigações com uma redução sustentada da despesa do Estado (eventualmente à custa de mais desemprego) e não com aumentos de IVA, IRS, IRC, que comprometeriam a nossa competitividade e desenvolvimento económico a médio-prazo.


Tributação das mais-valias: Fuga de capitais

Com a nova proposta do Governo de tributação das mais-valias a ser aprovada pelos parceiros de esquerda, está dado o mote para uma tendência de fuga de capitais, que o país tão cedo não conseguirá estancar. Num país com um sistema fiscal muito pouco atractivo, inflexível, burocrático, e em competição directa com outros sistemas fiscais com menor peso de tributação directa e indirecta, não percebo o sinal que é dado aos investidores pelo Governo. Ficamos a saber que, mais uma vez, a prioridade é aumentar impostos (mesmo com a desculpa que o aumento de tributação é sobre os ricos e tem como objectivo corrigir injustiças sociais...) em vez de reduzir a despesa do Estado. Estamos conversados.


quinta-feira, 22 de abril de 2010

Quem é que anda a impedir Portugal de avançar?



sábado, 17 de abril de 2010

PARE, ESCUTE, OLHE


ZON Lusomundo Parque Nascente 35, Praceta Parque Nascente, Rio Tinto, 4435-182 Gondomar, 13:15 15:50 19:00 21:50
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ZON Lusomundo Amoreiras, Lisboa, 13:50 16:40 19:00 21:30 00:00
































(extensão da linha ferroviária –
Portugal Continental)

1973: 3563 Km

2008: 2842 Km


www.pareescuteolhe.com
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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Impostos em Portugal - aberta a discussão


Lanço desde já um tema para discussão aqui no blog.

Face ao que tem sido a enorme pressão internacional para que o défice público Português seja reduzido no muito curto prazo (sob pena de ocorrerem sucessivos downgrades da dívida pública nacional e consequentes spreads dos títulos do Tesouro), quais pensam ser as melhores estratégias para atingir esse fim?

Em jeito de provocação, quando pensam que ocorrerá o próximo aumento da carga fiscal e sobre que imposto irá recair a opção da parte do Governo?


Classe sobre quadro rodas





quinta-feira, 15 de abril de 2010

Paradoxos da sociedade portuguesa



Quando há umas semanas a Cadbury foi comprada pela Kraft Foods, o destaque que tal facto (e todo o processo que antecedeu a compra) teve na imprensa portuguesa foi enorme, que cheguei a pensar que se tratasse de uma empresa com alguma ligação a Portugal. Quando há uns anos atrás a Triunfo (Bolachas Triunfo, marca fundada em 1923), também, passou para donos estrangeiros (United Biscuits) não me recordo de qualquer notícia.


sexta-feira, 9 de abril de 2010

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Uma Experiência Socialista

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma turma inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo. '
O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experiência socialista nesta turma. Ao invés de dinheiro, usaremos as suas notas nas provas."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas. ' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D".
Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".
As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa.
O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela foi baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes.
Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", disse ele, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.
Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar a alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a. "
»

Adrian Rogers, 1931


quarta-feira, 7 de abril de 2010

Paradoxos da sociedade portuguesa

Actualmente na função pública praticamente (poderão existir excepções que eu não conheço) todos os Técnicos Superiores independentemente dos graus, abaixo enunciados, e da qualidade (grau de dificuldade em entrar) do estabelecimento de ensino (onde tiraram o curso), progridem (na carreira) / ganham todos o mesmo!


2 -Licenciado


1 - Licenciado "Bolonha"


3 - Mestrado / MBA


2 - Mestrado "Bolonha"


4 - Doutoramento


# - Especialista pela Ordem Profissional


é tudo a mesma coisa....


Jornal Público



Ficção vs Realidade















domingo, 4 de abril de 2010

Mais algumas notas soltas sobre Amesterdão

TropenMuseum

Esta dispensa legenda...


Paradiso - onde a noite acontece


Um dos canais de Amesterdão


Bicicletas "all over the place"


sábado, 3 de abril de 2010

Amesterdão - Van Gogh Museum

Estive há uns dias atrás em Amesterdão e confesso que fiquei fascinado pela cidade. De entre muitas coisas, destaco o planeamento e organização da mesma, o respeito pelos ciclistas, as excelentes discos da cidade (onde não há aquela mania tipicamente latina de selecção à porta), o ambiente muito cosy da Associação Portuguesa (no qual vibrei - e muito - com a vitória do Benfica frente ao Braga), entre outras coisas.
Claro que não podia deixar de fazer uma referência a um dos maiores ex-libris da cidade, o Van Gogh Museum. Alberga o maior portfolio de obras do pintor Impressionista, além de inúmeros outros pintores que serviram de inspiração a Von Gogh, assim como seus seguidores (Denis, Bernard, Gauguin, Manet, Monet, Signac, etc.)

Perspectiva exterior do Museu


Pietà (after Delacroix), 1889 Vincent van Gogh


Sunflowers, 1889 Vincent van Gogh


Self-Portrait as an Artist, 1888 Vincent van Gogh

Woman Winding Yarn, 1885 Vincent van Gogh