quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Será mesmo verdade?



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O ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, anunciou hoje um investimento de 18 milhões de euros na reactivação dos Estaleiros Navais do Mondego (ENM), na Figueira da Foz, que vai criar 134 postos de trabalho directos.
No encerramento da conferência sobre o mar, organizada pelo Diário de Notícias, que hoje decorreu em Lisboa, o governante anunciou ter assinado o despacho, que "possibilita o investimento de 18 milhões de euros na reactivação dos ENM".
De acordo com Álvaro Santos Pereira, vão ser criados 134 postos de trabalho diretos, prevendo a reintegração dos ex-trabalhadores deste estaleiros, e 230 postos de trabalho indirectos.
O plano do grupo português Atlantic Shipbuilding, responsável pela reactivação da construção e reparação naval na Figueira da Foz, declarado insolvente no final de 201, prevê alcançar uma facturação de 66 milhões de euros nos próximos dez anos.
A Atlantic Shipbuilding foi formada em 2012 por profissionais ligados à actividade naval.
À margem da conferência, Álvaro Santos Pereira precisou que, na semana passada, assinou o despacho “a conceder o interesse estratégico aos ENM”, adiantando que o objetivo é conciliar o apoio ao investimento com as medidas activas de emprego, através do Estímulo 2012.
“Irá dar azo a cerca de 300 postos de trabalho directos e indirectos”, realçou o governante, considerando que é “um investimento importante para a região centro, criar emprego e apostar na economia do mar”, que “será uma das áreas centrais do desenvolvimento económico”.
Em declarações aos jornalistas, o ministro da Economia prometeu para “dentro de muito pouco tempo” novidades sobre a concessão da exploração de portos.
Na sua intervenção, Santos Pereira disse que “nos próximos dias” falará de “novas concessões nos portos e novas áreas de concessão”, realçando que é preciso que “não se cometam os mesmos erros do passado”.
“Importa que nos novos contratos não se cometam os erros do passado, passando para os privados o risco de operação”.
Lusa / SOL
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Fonte: Jornal Sol on-line 21 de Janeiro, 2013.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Portugal ano 2013 - Presidente da Câmara de Palmela vai reformar-se aos 47 anos

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A presidente da Câmara de Palmela, Ana Teresa Vicente Custódio Sá, eleita pelo PCP, vai reformar-se aos 47 anos, idade que terá em Fevereiro quando entrar em vigor a mais recente lista de beneficiários da pensão da Caixa Geral de Aposentações.

A autarca vai, no entanto, manter-se no cargo até ao final do mandato, disse à Lusa fonte da câmara.

De acordo com o Diário da República publicado no dia 8 de Janeiro último, Ana Teresa Vicente, nascida a 28 de Janeiro de 1966, passa a receber uma pensão da Caixa Geral de Aposentações no valor de 1859,67 euros.

Ana Teresa Vicente é uma das presidentes de câmara do distrito de Setúbal a cumprir o último mandato, a par de Maria Emília de Sousa (Almada), Maria Amélia Antunes (Montijo), Carlos Beato (Grândola), Alfredo Monteiro (Seixal), Vítor Proença (Santiago do Cacém) e Manuel Coelho (Sines).

Um comunicado emitido pelo gabinete da presidência da Câmara de Palmela esclarece que o valor da reforma é de “1800 euros, sujeitos ainda aos descontos legais e, portanto, não acumuláveis com o seu actual vencimento” e assegura que o valor está dentro do que a lei estipula.

O documento ressalva que a autarca está impedida de se recandidatar-se ao cargo nas próximas eleições autárquicas. “Nesse sentido, e reunindo os requisitos legais exigidos, após 26 anos de trabalho, entendeu requerer a aposentação, que usufruirá apenas quando cessar funções, no final do presente mandato”, justifica a mesma fonte.

Contas feitas, a presidente remete o cálculo do valor da sua reforma para o início da sua carreira, em 1986, ano em que começou a trabalhar na Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, como secretária do então coordenador Carlos de Sousa. Ana Teresa Vicente tinha então 20 anos de idade.

Em 1987 passa a trabalhar na Confederação Cooperativa Portuguesa, onde exerce funções de apoio à coordenação e, mais tarde, de secretária-geral.

Em Setembro de 1992, integra os quadros da empresa Marpe Abengoa com funções ligadas à direcção comercial e à comunicação institucional – a  Abengoa, empresa que opera no ramo das instalações técnicas especiais em Espanha, tinha entrado na estrutura do capital social da Marpe, com uma participação maioritária, em 1986.

Do currículo de Ana Teresa Vicente constam, a título individual, como socióloga, projectos na área de estudos de opinião e sondagens.

O ingresso no mundo autárquico começa a 7 de Fevereiro de 1994, quando toma posse como adjunta do então presidente da Câmara Municipal de Palmela, Carlos de Sousa, a mesma pessoa que tinha assessorado em 1986. Três anos depois, em 1997, é eleita vereadora em Palmela, chegando a assumir o cargo da vice-presidência.



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Vendas de veículos ligeiros em Portugal 1970 - 2012