quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

ISRAEL vs PALESTINA


Confesso que já estou um pouco saturado de ouvir falar sobre este assunto, daí nunca ter escrito nada sobre ele neste blog. A razão principal desta saturação talvez resida no facto de ter a percepção que ambas as partes são culpadas deste degradante espectáculo, ou seja, não existe propriamente um lado “bondoso”. Por outro lado, Portugal, hoje, é um País insignificante - por muito que me confranja afirmar - e, como tal, as suas opiniões são absolutamente insignificantes na política internacional. No entanto, como estão em causa vidas de seres vivos, acho que devo exprimir uma opinião.

Trata-se de um assunto muito complexo, que deveria ser resolvido pela ONU tendo por base a definição exacta de fronteiras (que teve por base do Processo de Oslo) e o seu integral respeito. Ora, como se sabe a ONU que deveria ser o garante do respeito dos direitos humanos e da defesa de sociedades exemplares, pouco mais é que uma declaração ténue de intenções; um grupo formado maioritariamente por gente com pouca capacidade de fazer algo com resultados práticos. De ambos os lados existem fanatismos que têm de ser combatidos com dureza, é necessário que ambas as partes tenham vontade de resolver o problema e para isso seria bom que a comunidade internacional pressionasse de forma eficaz a procura de uma solução definitiva. Tenho a certeza que em ambas as partes existem pessoas interessadas nisso, e outras se tivessem acesso a educação/informação também o desejariam.

O não cumprimento de um eventual acordo deverá sempre ser alvo de fortes punições, como garantia de sucesso.

A situação actual é absolutamente intolerável - não pode continuar.