quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sound and Vision



segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Tradição e modernidade: Renovação dos jardins de Boughton








Custo extra com a dívida vai consumir poupança com corte dos salários.

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Os custos do Governo com a dívida pública devem atingir este ano os 7100 milhões de euros, mais do que o Estado gasta, por exemplo, com todo o Ministério da Educação.

A escalada das taxas de juro nos mercados internacionais está a pressionar as contas e vai fazer Portugal gastar, este ano, mais 808 milhões de euros do que aquilo que se previa no Orçamento do Estado (OE). Este valor equivale a quase toda a poupança que o Governo vai obter com o corte de cinco por cento na massa salarial da função pública ou a 80 por cento das receitas extraordinárias decorrentes do aumento do IVA.

De acordo com os cálculos feitos pelo PÚBLICO (ver infografia), Portugal terá de pagar mais 13 por cento nos juros da dívida (808 milhões de euros) do que previa no OE deste ano. Para 2011, o executivo estava a contar que os encargos decorrentes dos custos da dívida chegassem aos 6326 milhões de euros.

Contudo, a escalada dos juros nos mercados e a subida das taxas nas novas emissões está a pressionar a taxa média da dívida. A Comissão Europeia prevê que Portugal tenha de pagar este ano uma taxa implícita de 4,5 por cento, mais 0,6 pontos percentuais do que o Governo previa no OE. Isto significa que os custos totais com a dívida vão atingir este ano os 7134 milhões, um valor superior à despesa total do Ministério da Educação e equivalente a 80 por cento do orçamento do Ministério da Saúde.

"No longo prazo, a situação é insustentável", considera João Duque, presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG). Para o economista, Portugal "pode aguentar o sufoco dos juros até querer, mas depois ou aumenta em mais uns biliões a emissão de dívida para cobrir os custos ou toma mais medidas de austeridade". O limite será o dia em que os mercados deixarem de comprar as obrigações e os bilhetes do tesouro nacionais.

"Quando não houver ninguém para comprar a dívida, a ilusão acaba", sentencia João Duque, acrescentando que sempre achou que isso iria acontecer mais tarde ou mais cedo a Portugal e, "quanto mais tarde o estouro se der, mais volumoso será".

De acordo com o OE, Portugal terá de financiar-se em cerca de 46 mil milhões de euros. O grosso dessas necessidades brutas de financiamento - cerca de 35 mil milhões - vai para pagar a dívida que vence, dos quais 28 mil milhões serão obrigações e bilhetes do tesouro. É preciso ainda ir buscar mais dez mil milhões ao mercado para tapar o buraco do défice e o restante fica para pagar juros e para outras despesas do Estado.

Filipe Silva, analista do mercado da dívida no Banco Carregosa, estima que, por cada meio ponto percentual que a taxa de juro das obrigações sobe, os custos que o Estado tem com a dívida aumentam em 600 milhões de euros. "Esta subida dos juros acabará, mais tarde ou mais cedo, por absorver o corte nas remunerações da função pública ou os ganhos do aumento do IVA", considera.
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Fonte: Público on-line 14 Jan. 2011
 
 
Ministros das Finanças de Portugal

Involução económica de Portugal


Resultados das Eleições Presidenciais - 23 de Janeiro de 2011





quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sound and Vision



quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

LEXON






segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Factos irracionais: Gestores bancários e a sua remuneração



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Porque é que os gestores bancários recebem tão mais do que outras profissões igualmente ou mais produtivas para a sociedade?

Estou convencido que isso se deve ao facto de eles estarem mais próximos dos órgãos que decidem os seus ordenados. "Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é burro ou não tem arte"
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Texto extraído do blog INCONFORMISMO de Philipp




terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Inteligência, Capacidade e Grandiosidade de Outros Tempos


Foto do Estúdio Fotográfico de Horácio Novaes