segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Incongruências da economia portuguesa e não só


aqui me referi à questão da interesse de um país proteger determinadas indústrias consideradas estratégicas, algo que raramente é feito - em Portugal - actualmente. Este facto resulta em enormes perdas, que ultrapassam em muito a questão dos postos de trabalho, nomeadamente, em termos de soberania nacional e importância do país.

Presentemente, no caso dos bancos, a ajuda foi imediata e elevadíssima; com marcas de importância nacional, tais como:

SOREFAME - Única empresa portuguesa de concepção e fabrico de comboios
CASAL – Única empresa portuguesa de concepção e fabrico de motos
UMM - Única empresa portuguesa de veículos automóveis jipes
MOLIN – Única empresa portuguesa de material de escrita e desenho
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a ajuda (em princípio) foi nula, resultado: desapareceram. Bastaria um infinitésimo daquilo que está a ser injectado nos bancos para que no momento certo fosse possível salvar muitas destas empresas.

A França sem a Renault e a Alemanha sem a Daimler, não seriam, obviamente, a mesma coisa.