domingo, 27 de setembro de 2009

Legislativas 2009 - Notas soltas

O PSD tem de dar tudo por tudo nas autárquicas. Esse é o próximo desafio e há câmaras muito importantes a manter.

Assinalo também que é essencial afastar o PSD do populismo de Passos Coelho ou Luís Filipe Menezes. É absolutamente essencial manter uma linha de seriedade iniciada por Marques Mendes e continuada por Manuela Ferreira Leite. E pensar no próximo líder, um líder para ganhar.

Em relação ao CDS-PP, este é o resultado de Paulo Portas e não do partido que representa. É sinal que a energia que transporta, um discurso apelativo e uma campanha inteligente trazem objectivamente votos.

Assinalável o crescimento do BE, sustentável e com boas perspectivas de futuro. O BE é o partido que mais tem captado votos de outras forças partidárias (PS e PCP) e da abstenção. Bom para o BE, mau para o país.

O PCP confirma o seu lento declínio. E confirma-se que o seu principal adversário, sobretudo nos votos dos mais jovens, é o BE.


3 Comentários:

Às 28 de setembro de 2009 às 12:37 , Blogger Ricardo Nunes disse...

Concordo Gonçalo.

É imperativo defender uma próxima liderança do PSD que seja responsável, credível, não-populista e composta por quadros de qualidade.

Filipe Meneses e Pedro Passos Coelho são cartas que deverão estar claramente fora do baralho.

 
Às 28 de setembro de 2009 às 19:46 , Blogger Nuno Carvalho disse...

O PSD actualmente não é um partido, mas sim vários. Enquanto este facto persistir, enquanto muitos dos seus militantes se moverem por interesses diversos, o futuro do PSD será cinzento.

 
Às 29 de setembro de 2009 às 15:54 , Blogger Unknown disse...

Caro Gonçalo,

Lucida a análise relativamente a PSD e CDS-PP. Manifesto porém, a minha total discordancia face ás considerações relativamente ao PCP.
Explico pois as minhas razões.

O PCP é um partido de eleitorado muito fixo e muito fiel. A campanha que se afigurava era de uma dificuldade extrema. Porque ao cair na tentação de fazer campanha contra o BE, dava força ao PS, uma vez que o eleitorado que votou e vota BE, só votaria num outro partido e em mais nenhum: No PS.
Esta situação poderia contribuir para uma votação mais expressiva do PS e entrar no risco de repetição da sua maoiria.
Assim, fez uma campanha EXCLUSIVAMENTE de manutenção de eleitorado. O que conseguiu, subindo mesmo alguns milhares de votos e em percentagem face a 2005.
Agradeço a oportunidade
Cumprimentos

 

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