Legislativas 2009 - Notas soltas
O PSD tem de dar tudo por tudo nas autárquicas. Esse é o próximo desafio e há câmaras muito importantes a manter.
Assinalo também que é essencial afastar o PSD do populismo de Passos Coelho ou Luís Filipe Menezes. É absolutamente essencial manter uma linha de seriedade iniciada por Marques Mendes e continuada por Manuela Ferreira Leite. E pensar no próximo líder, um líder para ganhar.
Em relação ao CDS-PP, este é o resultado de Paulo Portas e não do partido que representa. É sinal que a energia que transporta, um discurso apelativo e uma campanha inteligente trazem objectivamente votos.
Assinalo também que é essencial afastar o PSD do populismo de Passos Coelho ou Luís Filipe Menezes. É absolutamente essencial manter uma linha de seriedade iniciada por Marques Mendes e continuada por Manuela Ferreira Leite. E pensar no próximo líder, um líder para ganhar.
Em relação ao CDS-PP, este é o resultado de Paulo Portas e não do partido que representa. É sinal que a energia que transporta, um discurso apelativo e uma campanha inteligente trazem objectivamente votos.
Assinalável o crescimento do BE, sustentável e com boas perspectivas de futuro. O BE é o partido que mais tem captado votos de outras forças partidárias (PS e PCP) e da abstenção. Bom para o BE, mau para o país.
O PCP confirma o seu lento declínio. E confirma-se que o seu principal adversário, sobretudo nos votos dos mais jovens, é o BE.
3 Comentários:
Concordo Gonçalo.
É imperativo defender uma próxima liderança do PSD que seja responsável, credível, não-populista e composta por quadros de qualidade.
Filipe Meneses e Pedro Passos Coelho são cartas que deverão estar claramente fora do baralho.
O PSD actualmente não é um partido, mas sim vários. Enquanto este facto persistir, enquanto muitos dos seus militantes se moverem por interesses diversos, o futuro do PSD será cinzento.
Caro Gonçalo,
Lucida a análise relativamente a PSD e CDS-PP. Manifesto porém, a minha total discordancia face ás considerações relativamente ao PCP.
Explico pois as minhas razões.
O PCP é um partido de eleitorado muito fixo e muito fiel. A campanha que se afigurava era de uma dificuldade extrema. Porque ao cair na tentação de fazer campanha contra o BE, dava força ao PS, uma vez que o eleitorado que votou e vota BE, só votaria num outro partido e em mais nenhum: No PS.
Esta situação poderia contribuir para uma votação mais expressiva do PS e entrar no risco de repetição da sua maoiria.
Assim, fez uma campanha EXCLUSIVAMENTE de manutenção de eleitorado. O que conseguiu, subindo mesmo alguns milhares de votos e em percentagem face a 2005.
Agradeço a oportunidade
Cumprimentos
Enviar um comentário
<< Página inicial