domingo, 6 de janeiro de 2008

Joe Berardo

Esta personagem tornou-se conhecida pelos portugueses quando realizou um contracto de aluguer com o Estado para ter as suas obras expostas no Centro Cultural de Belém, sob ameaça de expor as suas obras fora de Portugal. A pessoa, medíocre e manhosa, revelou-se. Sobretudo de quem se afirma protector dos portugueses, anda de coração na lapela e tem um discurso defensor dos "pobres e desfavorecidos". As derivas populistas na discussão do aluguer das suas obras e na OPA falhada ao Benfica não enganam. Demagogia barata. É tão português como é um Joe e tão português como o seu português falado. Também não engana.

Das denúncias feitas à gestão do BCP de Jardim Gonçalves, o povo português pode agradecer. Mas pode pensar também: a que preço? Joe Berardo aparece na lista "deontologicamente duvidosa" de Carlos Santos Ferreira. Não tem dúvidas sequer. Aliás, ainda ataca Miguel Cadilhe por ser velho. O seu português não dá para mais. E, de facto, não há muitos argumentos de ataque.

Uma pessoa que se torna conhecida em Portugal, sem se saber bem a proveniência da sua riqueza, ou sequer valor criado pelo seu trabalho, pode dar lições de moral?