domingo, 29 de novembro de 2009

Irão e a "soft diplomacy" americana


Mais uma vez, com o anúncio de construir 10 novas centrais nucleares, o Irão mais uma prova que se está completamente nas tintas em relação à Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) e em relação à Comunidade Internacional. Quem são os grandes culpados desta situação: Rússia e China. Estes dois países, do ponto de vista das suas relações internacionais, consideram que não têm interesse em deter o Irão nas suas ambições nucleares e, talvez um dia paguem muito caro por isso. Talvez um dia estes países se assustem quando na Tchetchenia e na província de Xinjiang vejam a sua soberania completamente minada por uma identidade muçulmana fortíssima baseada numa expansão religiosa e cultural.

Para esta situação também contribui a "soft diplomacy" dos EUA e das Nações Unidas que já se provou que não leva a lado nenhum, a não ser à degradação do respeito que a comunidade internacional tem por qualquer resposta de autoridade do país e da entidade citada. Veja-se a "soft diplomacy" em relação à Coreia do Norte e Venezuela e os resultados que deu.

Infelizmente com este Irão forte temos Hezbollah e não temos um Líbano forte, temos um Iraque instável, temos uma Palestina constituída por grupos extremistas com apoios militares do Irão. Com este Irão forte, não haverá grandes possibilidades de paz no Médio Oriente.
É nisto que a soft diplomacy nos vai levar. Tenho pena.