Elevada carga fiscal? Esperemos 5 anos...
Se repararmos na evolução dos encargos líquidos anuais do Estado Português com parcerias público-privadas (a preços correntes) previstos no OE2009, verificamos que os encargos previstos no período 2013-2018 são de um volume tal que se coloca em causa a solvência do país.
Moeda: €10^6
Fonte: OE2009
Verificamos igualmente que grande parte desse peso corresponde a concessões rodoviárias, em alguns casos de necessidade discutível. Pergunto: Com o país saturado de impostos, de desemprego, de pobreza e de tudo, quem vai pagar isto? A classe média.
2 Comentários:
Como referiste (e bem!) não se compreende que numa altura em que o dinheiro não abunda e que é imperativo ser-se muitíssimo selectivo no investimento público a realizar, o Governo ainda pondere a hipótese de lançar mão de mais algumas obras faraónicas.
É um modelo de crescimento que contrasta, por exemplo, com as ideias de apoio directo às PME´s que a líder do PSD tem defendido.
Abraço
Os políticos portugueses no activo sugerem um regresso a Keynes. Isto é: Mais despesa pública e mais investimento público para impulsionar o crescmento do PIB. Esquecem-se que essa tem sido a receita dos últimos 15 anos, e que a paciência da UE é finita. Esquecem-se igualmente dos ratings do país e dos juros elevados por causa do endividamento excessivo.
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