segunda-feira, 25 de maio de 2009

Falar claro: Discriminação financeira em Portugal

«É que ainda me lembro que, há menos de um ano, havia muita gente a gabar-se dos excelentes negócios que conseguira junto do BPN, que oferecia taxas de juro no depósito a prazo muito superiores à dos outros bancos. Hoje, continuam a rir-se, porque o Estado nacionalizou o banco e assumiu esse ónus, e o seu risco desapareceu mas não foi descontado. Quem não aproveitou, porque não queria correr riscos, paga duas vezes pela sua prudência, porque recebeu menos juro e paga aos mais ousados, através dos impostos.»

Jornal Público, 25 de Maio de 2009, parte de um artigo de Rui Moreira.