terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Israel

De facto, se fosse palestiniano estaria, mais que tudo, ofendido com os árabes. Na Palestina, lidava ou com governos de gente corrupta (Fatah), ou ultra ortodoxa (Hamas). Fora da Palestina, no mundo árabe tinha o estatuto de refugiado e não a nacionalidade respectiva do país onde me refugiaria. Nas eleições dos países árabes volta o dualismo: ou optava por ditaduras corruptas e violentas, ou por religiosos fundamentalistas. Veria a maioria dos renovadores, amantes da liberdade, da discussão de valores democráticos, serem desprezados e calados à força, tanto no Egipto (o caso dos bloggers presos) como no Paquistão (Benazir Bhutto). Via muito mais, como comprovam as estatísticas. Para efeitos de estatística, bastam dois exemplos: Darfur e Argélia.

Mas, se fosse árabe e vivesse em território israelita, vivia em paz e pleno de direitos. É um facto.