A cada vez menor importância do sector ferroviário em Portugal
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Dos 231 milhões de viagens de comboio realizadas em 1988, passou-se para 131 milhões em 2009, uma redução de 43 por cento.
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Ontem, foi retirado o serviço ferroviário regional em mais 138 quilómetros de vias-férreas, depois de, no ano passado, se terem encerrado 144 quilómetros de linhas (com a promessa de reabilitação que não aconteceu).
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O número de passageiros por quilómetro percorrido) era de 6 milhões em 1988, baixou para 5,6 em 1991 e é agora de 3,7 milhões.
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A quota de mercado do caminho-de-ferro no transporte de passageiros afundou-se em cerca de 66 por cento entre 1990 e 2008.
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Não surpreende, assim, que nos países da Europa Ocidental Portugal seja o único que, em 20 anos, perdeu passageiros na ferrovia. É certo que a França, a Holanda e a Suíça tiveram crescimentos modestos - "só" conseguiram transportar cerca de 30 por cento mais de passageiros -, mas isso resulta de serem mercados maduros onde a tradição de andar de comboio é quase ancestral. A Grã-Bretanha, país que foi o berço do caminho-de-ferro, cresceu 53 por cento em 20 anos, a sua vizinha Irlanda 57 por cento, a Bélgica 55,2 por cento e a Alemanha 83 por cento, em parte graças à aposta em comboios de alta velocidade que são um verdadeiro luxo.
»Fonte: Público on-line 2 Fev. 2011-02-02
Extractos de um artigo de Carlos Cipriano
Extensão da linha ferroviária – Portugal Continental - ao longo dos anos:
1910: 2898 Km
1974: 3563 Km
2006: 2839 Km
2011: 2600 Km ?
2 Comentários:
Agora é o carro eléctrico...
- mas, no fundo, acho que é mais andar a pé, como estamos obesos e assim... - sendo que o assim é com falta de 'ar' nos bolsos... ;)
Destruir é fácil, não admira que tenhamos cada vez menor nível de vida. Inventar, conceber, ser-se criativo, conservar, ser-se digno dos nossos antepassados, na prática, é difícil.
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