quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Nivelamento por CIMA


«O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior reitera que sempre que tenha notícia da prática de ilícitos nas praxes, dela dará imediato conhecimento ao Ministério Público, bem como lançará mão dos meios aptos a responsabilizar - civil e criminalmente, por acção ou omissão - os órgãos próprios das instituições do ensino superior, as associações de estudantes e ainda quaisquer outras entidades que, podendo e devendo fazê-lo, não tenham procedido de modo a procurar evitar os danos ocorridos.
Solicito pois mais uma vez a V. Exa. que, no início deste ano lectivo, transmita aos responsáveis das instituições a presente comunicação, apelando à colaboração e acção de todos nesta matéria.»

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
José Mariano Gago


terça-feira, 29 de setembro de 2009

Legislativas 2009 - Tendências





domingo, 27 de setembro de 2009

Legislativas 2009 - Notas soltas

O PSD tem de dar tudo por tudo nas autárquicas. Esse é o próximo desafio e há câmaras muito importantes a manter.

Assinalo também que é essencial afastar o PSD do populismo de Passos Coelho ou Luís Filipe Menezes. É absolutamente essencial manter uma linha de seriedade iniciada por Marques Mendes e continuada por Manuela Ferreira Leite. E pensar no próximo líder, um líder para ganhar.

Em relação ao CDS-PP, este é o resultado de Paulo Portas e não do partido que representa. É sinal que a energia que transporta, um discurso apelativo e uma campanha inteligente trazem objectivamente votos.

Assinalável o crescimento do BE, sustentável e com boas perspectivas de futuro. O BE é o partido que mais tem captado votos de outras forças partidárias (PS e PCP) e da abstenção. Bom para o BE, mau para o país.

O PCP confirma o seu lento declínio. E confirma-se que o seu principal adversário, sobretudo nos votos dos mais jovens, é o BE.


Resultados das Eleições Legislativas 2009



(VOTOS EM TERRITÓRIO NACIONAL)


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Excelso


domingo, 20 de setembro de 2009

Confiança (ou falta dela)


Começa a ser complicado confiar em José Sócrates. São casos e acontecimentos "mal explicados" a mais...


"À mulher de César não basta ser séria, é preciso parecê-lo".


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Descrença num país


A minha descrença em Portugal tem vários motivos. Perdoem-me o pessimismo, mas o optimismo de alguns governantes apenas serve para escamutear o que se passa de errado no país. Não acredito num futuro promissor de um país onde:

1) Elementos da Presidência da República suspeitam que estão sob escuta;
2) Existem pressões objectivas sob orgãos de comunicação social para seguirem uma determinada linha editorial;
3) A esquerda marxista e trotskista aproxima-se dos 20% dos votos. A este nível, só na Moldávia;
4) Fortes indícios apontam para a possibilidade de corrupção activa ao mais alto nível executivo, envolvendo a construção do centro comercial Freeport;
5) O Director de um importante órgão de comunicação social suspeita que houve fuga de informação envolvendo o seu jornal, e que a fuga se deve a acções do SIS;
6) Negócios entre empresas privadas sejam, ao mais alto nível, condicionados pelo Governo;
7) Se prometa tudo, mesmo o que não se pode cumprir;
8) Se endivide o país através de mais desiquilíbrio da balança externa, com consequências gravíssimas para as próximas gerações;
9) Se desculpe o endividamento do Estado (dívida pública) com a necessidade de mais investimento público;
10) Keynes volte a ser a referência máxima de um modelo económico a adoptar para o país;
11) Não haja o respeito e autoridade que já houve na sociedade portuguesa, sobretudo nas principais instituições do país;
12) Sócrates, após 4 anos de governo medíocre e prepotente, esteja à frente nas sondagens;
13) As sondagens costumam, com grande frequência, beneficiar sempre os mesmos partidos;
14) As listas de deputados do maior partido da oposição contenham candidatos alvo de processos-crime em curso;
15) Os imigrantes que há poucos anos escolhiam o nosso país para viver estejam a voltar para os países de destino ou, simplesmente, a escolher outros países de acolhimento;
16) Os principais casos de justiça iniciados nos últimos anos estejam por resolver ou mal resolvidos;
17) O desemprego se mantenha a níveis históricos, com possibilidade de chegar aos 10%;
18) Portugal esteja há 10 anos com crescimento económico estagnado;
19) Os principais sindicatos em Portugal partilhem os mesmos ideais que o PCP e o BE;
20) Não haja acordo quanto a um modelo de avaliação de professores, que logicamente, terão de ser avaliados pelo seu desempenho.

Teria muitas mais razões para criticar o estado da nação e dos políticos. O maior indicador de descrença é a enorme quantidade de jovens qualificados da minha idade (20-30 anos) que emigram. Resta-me apelar para que não se vote em Sócrates. É o melhor que se pode fazer no dia 27 de Setembro. Depois, redefinam-se prioridades.







Fonte das imagens Jornal Público.

Mais imagens aqui.


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Nivelamento por CIMA


MANUELA FERREIRA LEITE SOBRE O TGV:

«Não é fácil caros amigos e companheiros que me intimidem a não falar deste assunto pelo facto de já haver estrangeiros que me vêm amedrontar; eu não tenho medo de defender os interesses do País, nem tenho medo de defender que a nossa independência económica tem de ser mantida»


«Deixa-me perplexa que haja um primero-minstro que considere que a defesa da independência económica do País, e a independência do País em relação a qualquer outro, que isso seja uma política baixa, ou que seja um ataque baixo.»

«(...) defender os elevados interesses do País, se isso é política baixa!?»

Frases proferidas por Manuela Ferreira Leite em 14 de Setembro de 2009.


domingo, 13 de setembro de 2009

Eleições Legislativas - balanço dos debates


Depois de ontem ter terminado a ronda de debates entre os candidatos dos 5 partidos políticos mais representativos da realidade Portuguesa, é hora de fazer um breve balanço dos mesmos e tentar perceber quais as consequências para os resultados eleitorais.

O primeiro ponto que vale a pena salientar é o de que, na minha opinião, estes debates serviram apenas para influenciar cerca de 10-15% do eleitorado, visto os restantes eleitores terem já delineado há muito tempo qual a sua intenção de voto. E dentro dessa pequena parte da população ainda indecisa, podem enunciar-se quais os duelos que estavam (e estão) em causa:

PSD/CDS-PP: existe uma franja da população que se situa no designado centro-direita que ora vota CDS ora vota PSD, muito em função da urgência e importância do voto útil em cada uma das eleiçõs . Ora, desse ponto de vista, Paulo Portas esteve claramente melhor que Manuela Ferreira Leite no debate entre os dois, revelando melhor preparação (em termos de domínios de dossiers), um discurso mais escorreiro, rectilíneo e objectivo e maior determinação. MFL esteve particularmente mal neste debate, tendo por vezes deixado a sensação de que estava meia perdida no meio do mesmo. Resta saber em que medida, e uma vez estando perante o boletim de voto, muitas das pessoas que estão inclinadas a votar CDS-PP não "fecham os olhos" e acabam por colocar a cruz no quadrado laranja.


PS/BE: sem dúvida que José Sócrates precisava a todo o custo que uma % razoável de votantes que estivessem inclinadas a votar BE mudassem o sentido de voto e, com isso em mente, o PS apostou todas as "fichas" neste debate. E com muito sucesso, diga-se! Fiquei surpreendido pela forma como Francisco Louçã, a partir de certa altura do debate, ficou claramente afectado com os ataques cirúrgicos desferidos por Sócrates, nunca mais se recompondo desse impacto. Pode dizer-se que, de certa forma, caiu a "máscara" ao Bloco de Esquerda, como Sócrates teve o mérito de salientar, ao defender medidas como a abolição por completo dos Planos de Poupança Reforma e do final das deduções em sede fiscal das despesas de saúde e educação. O programa eleitoral do Bloco de Esquerda nunca tinha sido escrutinado anteriormente desta forma e a verdade é que para um eleitor urbano da classe média os argumentos acima referidos vão pesar seguramente.

PSD/PS: contrariamente a muitas das opiniões expressadas pelos comentadores políticos no seguimento deste debate, penso que assistimos um empate. E passo a justificar: estes debates servem, sobretudo, para esclarecer os cidadãos de quais as políticas que cada candidato defende e tentar consolidar a sua base eleitoral e, idealmente, aumentá-la. Ora, penso que na troca de argumentos entre Manuela Ferreira Leite e José Sócrates nenhum deles teve a capacidade de entrar no terreno adversário e ganhar aí eleitorado, tendo apenas consolidado a opinião das pessoas que já estavam inclinadas por cada um dos candidatos.

Indo a pequenos pormenores, chamo a atenção para alguns factos:
  • José Sócrates passou todos os debates a atacar os outros candidatos, e deve ter passado 70%-80% do tempo a ler os programas dos outros partidos e a apresentar recortes de jornais preparados pelos seus assessores com frases e contradições dos adversários. Muito pouco para alguém que governou o nosso País nos últimos 4 anos e meio e que deveria ter uma atitude mais positiva;
  • Manuela Ferreira Leite não está vocacionada para a comunicação, é um facto. Além de ter cometido algumas gaffes (umas mais graves que outras), por vezes parece não ter rapidez de racionício para contra-atacar no momento. Porém, tem uma grande qualidade: é uma pessoa genuina, pura e que transmite para fora aquilo que realmente pensa. Nos tempos actuais, pode ser uma grande virtude;
  • Paulo Portas foi claramente o líder político que mais brilhou, mostrando um grande "à vontade" em diversos temas, sempre com uma retórica muito clara e objectiva e conseguindo tornar clara a diferença de ideias e opiniões face a PS e PSD. O único problema que enfrenta, neste momento, é saber até que ponto é que muito do seu eleitorado não irá votar PSD, numa lógica de voto útil;
  • Jerónimo de Sousa, um pouco à imagem de Manuela Ferreira Leite, é um político atípico pois não domina o dom da oratória e, no caso concreto do PCP, desafia a tradição, pois é uma figura afável e simpática. Sabe que conta com 7-8% de eleitores fixos, aos quais de podem juntar mais 2-3% de descontentes do PS da ala mais esquerdista;
  • Francisco Louçã foi, para mim, o grande perdedor dos debates. As expectativas eram bastante elevadas (e nestas coisas, quanto mais alto se está, de mais alto se cai) e a verdade é que, pela primeira vez, vê serem discutidas a sério e publicamente as medidas que propõe para o País, algumas delas completamente aberrantes (nacionalização integral da banca, seguros e energia?), outras completo suicídio político (acabar com PPR e deduções fiscais na saúde e educação).
Faltam 15 dias para as eleições legislativas...


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ponte da Arrábida


Obra-prima do Engenheiro Edgar Cardoso. Um colosso da engenharia e estética portuguesa.


terça-feira, 8 de setembro de 2009

Dalai Lama


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Nivelamento por baixo


«Os espaços florestais em Portugal são essencialmente privados. Pertence ao Estado somente cerca de 2% da área florestal

Maria do Loreto Monteiro no "Magazine de Informação da Ordem dos Engenheiros Região Norte", N.º 19, 2009
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Não admira, portanto, que grande parte da "floresta" portuguesa tenha sido - nas últimas décadas - destruída pela monocultura do Eucalipto.


sábado, 5 de setembro de 2009

Classe, Sensualidade e Estilo






FLORINDA BOLKAN